Dermatite atópica é uma inflamação na pele, que causa manchas locais ou disseminadas e coceira intensa, podendo levar a lesões e infecções tópicas.

Existem 2 fatores condicionados a esta dermatite e estão interligados: a perda da integridade da epiderme (camada mais externa da pele) e a hiper-reatividade da pele ao contato com partículas do ambiente que, geralmente, seriam bem toleradas se pele estivesse normal.

Por ser uma condição da pele da pessoa, esta dermatite não tem cura mas tem tratamento e os cuidados se baseiam nas premissas citadas acima:

·      1) Manter sempre a pele suficiente hidratada para manter sua integridade, tanto com a aplicação de bons hidratantes corporais como na alimentação e ingestão de líquidos. Quando a pele está prejudicada, costuma reagir ao mínimo contato de partículas, muitas vezes até mesmo as presentes no suor ou trazidas pelo vento.

·       2) Evitar consumir produtos ou alimentos potencialmente alergênicos (que podem causar alergia e inflamação) já que pessoas com dermatite atópica costuma ter o sistema imune sensível ao artificial – por isso geralmente também apresentam asma, rinite, etc. Ou seja, manter hábitos tão naturais quanto possível.

O tratamento visa o uso de medicações que diminuem a reação do sistema imunológico, portanto, tratam os sintomas e por isso não substituem os cuidados com a pele que devem se tornar rotina.

Obs: Sempre consulte o médico para diagnóstico e opções de tratamento!

Outras terapias, como a LASERTERAPIA, podem somar e reduzir o tempo total de tratamento, diminuindo também possíveis efeitos indesejáveis pelo uso prolongado das medicações.

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Apesar do nome sugerir se tratar de Herpes, não se trata de uma dermatite viral, apenas a forma parecida (daí o nome herpetiFORME) além da localização diferente.

Falando em localização, costuma aparecer especificamente nos joelhos e cotovelos e está associada ao consume de glúten. Isso porque algumas pessoas quando consomem certa quantidade dessa proteína, o sistema imunológico responde contra a substância e também contra a pele dessa região.

O tratamento, prescrito pelo médico, consiste em corticóides em doses específicas por se tratar de um evento autoimune, além de mudança de estilo de vida como evitar o consumo de glúten.

Certamente o tratamento tópico (local) também é cabível onde o laser pode recuperar a pele o mais breve possível.

E aí? Já tinha ouvido falar sobre?

Afinal, o que são as DERMATITES? É dermatite de que?

Explicando de maneira simples e ampla, “dermatite” é um termo GENÉRICO que significa “inflamação da pele”.

derma(t) = pele

ite = inflamação

Apresenta-se como alteração na cor da pele podendo ou não estar acompanhada por algum sintoma como dor, ardor ou coceira, ou outros sinais como descamação, secreção, etc.

Por se tratar de um termo geral e inespecífico, recebe um segundo nome atribuído a sua causa ou aparência. Exemplos:

 - Dermatite amoniacal = provocada pela amônia presente na urina.

 - Dermatite de contato = provocada a partir do contato com objeto ou partícula.

 - Dermatite ocre = provocada pela má circulação venosa onde as células do sangue + o ferro presente nelas faz a pele ficar com tom ocre

 - Dermatite seborreica = associada ao aumento produção de glândulas sebáceas + descamação.

 - Dermatite versicolor = apresenta diversas cores, predominantemente o branco, provocada por fungo (micose).

 - Dermatite herpetiforme = em “forma de herpes zoaster”, podendo ser a doença porém o termo é mais usado para descrever uma dermatite autoimune associada ao consumo de glúten.

São inúmeras causas e apresentações, portanto, o termo “dermatite” isoladamente nem sempre é suficientemente esclarecedor para o planejamento do cuidado com a pele e tratamento eficaz da condição.

Como certas as alterações possuem aparência semelhante, a base da coleta de dados em dermatologia é a história clínica da doença, por isso é importante conhecer bastante seu corpo de maneira a possibilitar oferecer informações relevantes ao apresentar sua queixa ao médico, ok? – E estar preparado para responder às perguntas.

Até a próxima. Fiquem bem.

Imagem: vecteezy.com

Quando me decidi especializar em dermato/feridas? – Um vovô.

Eu já tinha uma boa experiência no tratamento de feridas e estava responsável pelo setor de curativos onde trabalhava quando fui chamado para realizar uma última avaliação:

Tratava-se de um senhor com úlcera vascular de longa data no membro inferior direito e que, finalmente, estava curada após um tempo de tratamento conosco.  Lembro que quando o parabenizei e informei que estava de alta, ele olhava para a perna com entusiasmo e dizia:

 - Agora eu vou na festa de natal da família e meus netos vão perguntar “Vovô, cadê o machucado do senhor?” e eu vou responder “Não tem mais! Já sarou”.

A emoção subiu até minha garganta e eu engoli novamente. Na época eu estava em dúvida entre duas especializações (que seria minha definitiva) e essa situação bateu o martelo. Percebi com maior clareza que tratar a pele impacta ampla e positivamente vários contextos e eu queria ser mais capaz em fazer parte disso.

Penso que o desejo em oferecer ajuda é a base para a construção do bom conhecimento.

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